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Ao Conselho de Ilha (CIP) pede-se: Ponderação e rigor…

 

Não nos surpreendeu o esclarecimento das profissionais de saúde do Hospital da Horta, responsáveis do Serviço de Urgência - uma delas a Sra. Enfª. Ajuda Neves, nascida na Prainha do Norte – em jeito de resposta ao CIP…

Nem entendemos o porquê dum documento dito de “memorando”, distribuído no início duma reunião (?) ser logo, também, entregue à Comunicação Social, antes de ter sido debatido. Julgo que a sua autoria é da mesa do CIP o que, por isso, não vincularia de forma alguma todo o CIP pois, como refere o JP: “versão preliminar do memorando sobre o estado de saúde na ilha”. É realmente pouco claro o porquê do CIP querer ou pretender, estudar ou “opinar” sobre o que chamou “o estado da saúde na ilha”, embora a isso tenha algum “direito” dentro do que se pode entender por “iniciativa própria” como estabelece a legislação das competências do CIP (se não foi alterada) “Pronunciar-se, por iniciativa própria, sobre interesses específicos da ilha;”

Mas o que move verdadeiramente esse interesse, fica muito pouco claro, embora, repito, lhe encontre alguma legitimidade (legal) … É que, sem uma linha objetiva clara sobre o que se pretende, tal poderá vir a ser contraproducente, se se pretender “disparar” sem critério contra os profissionais da Urgência do H. da Horta e o exercício da sua nobre função dentro do Serviço Regional de Saúde, beliscando, ao que parece, o seu bom nome enquanto profissionais de saúde e é ver-se e cito a Resposta ao C. I. Pico – publicada no Ilha Maior de 24 de Fevereiro último:

(…) Consideramos extremamente ofensivo para todos os profissionais do SU, que o C.I.P., volte a manifestar um juízo pejorativo, sobretudo porque demonstram um total desconhecimento sobre os critérios pré-estabelecidos para as práticas e sobre os protocolos assumidos. Tais afirmações proferidas e reiteradas ofendem a integridade de todos os profissionais do SU (médicos, enfermeiros, assistentes operacionais e administrativos) que todos os dias entregam-se pela promoção da excelência assistencial e manutenção das boas práticas, mantendo o respeito pela dignidade humana, pelos direitos individuais e pelo cumprimento das normas deontológicas. (…) Temos a expetativa, que em futuras reivindicações o CIP possa representar verdadeiramente as aspirações objetivas da sua população em detrimento de infundadas acusações.” Fim de citação.

Longe de mim a ideia de querer situar este assunto numa “luta partidária” em tempo pré-eleitoral, mas seria melhor tratar estes assuntos com clareza e sem o tratamento noticioso bombástico de algo que, como se infere, não passa dum memorando que elenca algumas questões e que, por isso mesmo e em nosso entender, não deveria tentar avançar para o que, genericamente, muitas vezes se classifica como “juízos de valor”

As políticas de saúde são decididas/legisladas pelo Governo e pelo Parlamento e se o que se tem em vista é alterar-se essas políticas, então que se assuma esse desiderato sem quaisquer reticências e sem envolverem, mesmo que indiretamente, quem a tal não é chamado…

Quem lê jornais à distância, por exemplo os nossos concidadãos do Faial e do Pico, perguntam-nos: Está assim um caos a urgência do Hospital da Horta? Claro que não está. Ponto Final.

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